Toda religião pode dividir-se em duas partes: uma parte chamaremos de essencial e a outra não-essencial. As doutrinas, os dogmas, os ritos, as cerimônias e as mitologias de todos os credos religiosos organizados não são elementos essenciais.
Não quer isto dizer que são inúteis; pelo contrário, o simples fato de sua existência prova que são necessários e ajudam em certas etapas ao progresso espiritual. O que quero dizer é que não pode afirmar-se que são absolutamente necessários para levar uma vida puramente espiritual. Um homem ou uma mulher pode ser altamente espiritual sem executar nenhum dos ritos ou cerimônias ordenadas pelas escrituras religiosas do mundo ou pelas hierarquias eclesiásticas. Um homem ou uma mulher pode ser realmente religioso sem crer em nenhuma doutrina, em nenhum credo, em nenhum dogma ou mitologia. Os que crêem que estas coisas não-essenciais são indispensáveis para alcançar a meta última da religião, não compreenderam ainda os princípios básicos de todas as religiões; eles não sabem distinguir entre o essencial e o que não é; falta-lhes a compreensão que dá a iluminação espiritual. Os que entendem o essencial da religião e o levam a prática na vida diária não se preocupam pelo que não é essencial. São apenas estas almas simples e sinceras as que chegam à meta da religião pelo mais curto dos caminhos.
Os elementos essenciais da religião são principalmente dois: o conhecimento de si mesmo e o autocontrole. O conhecimento de si mesmo significa o conhecimento do Ser superior, o conhecimento da natureza divina do homem; e o autocontrole consiste em refrear o eu inferior, ou seja, nossa natureza egoísta. O verdadeiro conhecimento chega quando o eu inferior for dominado. Nos tempos antigos os filósofos gregos compreenderam estes dois elementos essenciais da religião; por isso sobre o frontispício do templo de Delfos estava gravada em forma tão conspícua a máxima “Conhece-te a Ti mesmo”. Interpretando esta máxima Heráclito, filósofo da antiga Grécia, disse: “Incumbe a todos os homens conhecer-se a si mesmos e a exercer o autocontrole”. (S. Abhedananda)
Não quer isto dizer que são inúteis; pelo contrário, o simples fato de sua existência prova que são necessários e ajudam em certas etapas ao progresso espiritual. O que quero dizer é que não pode afirmar-se que são absolutamente necessários para levar uma vida puramente espiritual. Um homem ou uma mulher pode ser altamente espiritual sem executar nenhum dos ritos ou cerimônias ordenadas pelas escrituras religiosas do mundo ou pelas hierarquias eclesiásticas. Um homem ou uma mulher pode ser realmente religioso sem crer em nenhuma doutrina, em nenhum credo, em nenhum dogma ou mitologia. Os que crêem que estas coisas não-essenciais são indispensáveis para alcançar a meta última da religião, não compreenderam ainda os princípios básicos de todas as religiões; eles não sabem distinguir entre o essencial e o que não é; falta-lhes a compreensão que dá a iluminação espiritual. Os que entendem o essencial da religião e o levam a prática na vida diária não se preocupam pelo que não é essencial. São apenas estas almas simples e sinceras as que chegam à meta da religião pelo mais curto dos caminhos.
Os elementos essenciais da religião são principalmente dois: o conhecimento de si mesmo e o autocontrole. O conhecimento de si mesmo significa o conhecimento do Ser superior, o conhecimento da natureza divina do homem; e o autocontrole consiste em refrear o eu inferior, ou seja, nossa natureza egoísta. O verdadeiro conhecimento chega quando o eu inferior for dominado. Nos tempos antigos os filósofos gregos compreenderam estes dois elementos essenciais da religião; por isso sobre o frontispício do templo de Delfos estava gravada em forma tão conspícua a máxima “Conhece-te a Ti mesmo”. Interpretando esta máxima Heráclito, filósofo da antiga Grécia, disse: “Incumbe a todos os homens conhecer-se a si mesmos e a exercer o autocontrole”. (S. Abhedananda)
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